10 frases que nenhuma mãe aguenta mais ouvir

(Foto: Reprodução/Internet).

Toda mãe tem uma história de como choveram opiniões assim que a gravidez foi anunciada. Depois que o bebê nasce, uma legião de mestres em maternidade assume o lugar de alto conselho da nova mãe.

Sabemos que cada pitaco é dado na maior boa vontade, mas é preciso confiar que aquela mãe sabe o que está fazendo e, principalmente, que ela vai pedir conselhos se as dúvidas surgirem.

Então, aos conselheiros de plantão, listamos 10 coisas que nenhuma mãe aguenta mais ouvir.

01# “Teu filho não sai do braço, vai acostumar mal”

Essa é um clássico, vou até usar uma citação bíblica para esclarecer essa questão: há tempo para tudo, inclusive para a criança deixar o braço materno e começar a explorar novos ambientes.

02# “Essa criança ainda está mamando? Isso não deve ser normal”

Ainda bem que veio você, pessoa desconhecida com opinião não requisitada fazer essa alerta.

Existe um consenso entre especialistas, e a OMS recomenda que o bebê deva ser amamentado, exclusivamente, com leite materno até os seis meses de idade. Mas, o desmame, após esse período, deve ser feito no tempo da mãe e de modo gradativo.

Então, se você olhar por aí uma mãe amamentando uma criança de dois anos, não precisa comentar absolutamente nada.

03# “O meu nessa idade já falava”

Ora, ora… E não fala alemão também?

Existem variações no tempo de aquisição da linguagem. Cada criança segue seu próprio ritmo e responde a diferentes estímulos. Claro que, passado os dois anos de idade, talvez seja prudente consultar um especialista (Um médico, não o vizinho).

04# “Essa comida não vai fazer mal?”

Se a mãe está alimentando seu filho com determinado alimento, alguma orientação deve ter recebido, ela não está tentando matar a criança envenenada.

05# “Tem que deixar chorar pra aprender a ficar no berço”

Outro clássico dos (não) especialistas em psicologia infantil. 

O vínculo mãe-bebê é de extrema importância para o bom desenvolvimento da criança. O bebê chora para ser alimentado, amparado, socorrido… Quando recebe atenção, ele sente que existe alguém para atendê-lo. É reconfortante.

06# “Ah, se fosse meu filho!”

Então, se fosse seu filho, você educaria do seu jeito, ué. Esse é o grande lance.


07# “Você é mãe solteira? Deve ser difícil!

Maternidade não tem nada a ver com estar com estado civil. Não existe mãe solteira, existem mães solo, termo utilizado para mães que são as únicas ou principais responsáveis pelos filhos.

08# “Que bom que teu marido te AJUDA com as tarefas, né?”

Merece um premio o homem que está fazendo nada mais nada menos que: A OBRIGAÇÃO DELE!

09# “Vai sair e deixar o filho? Que maldade!”

Uma mulher, antes de ser mãe, tem vida social, vontades e desejos. Se você encontra-lá em algum lugar se divertindo, pode ter certeza que a criança não está acorrentada na cama.

10# “Quando vem o próximo?”

Essa também poderia ser “já está gravida de novo?”.

Você pode conversar sobre qualquer assunto com uma mulher que está vivendo a maternidade, as conversas não precisam e nem devem ser apenas sobre filhos.

Pergunte sobre os planos, sonhos, o último livro que leu. Tenho certeza que a conversa vai fluir muito bem.

Iniciativa Elas SobreOTatame

Este texto faz parte do Elas SobreOTatame: uma iniciativa do SobreOTatame que aborda temas do universo feminino ao longo do ano, em textos, podcasts, encontros presenciais e convidados especiais. Tudo isso sob o comando da mulherada do site.

Neste segundo bloco, a temática é sobre Maternidade. A medida que os materiais forem saindo, iremos listá-los sempre ao fim dos textos para que você possa acompanhar. O primeiro foi:

Cada bloco dura três meses, com uma temática escolhida. O primeiro foi sobre Prazer Feminino e Autoconhecimento. Durante os meses de janeiro a março, vários materiais sobre esta temática foram publicados:

E tudo isso culminou em um encontro presencial, que você pode conferir no vídeo a seguir:


Joceline Conrado é psicóloga de orientação psicanalítica. Atua em São Luís como psicóloga clínica e no terceiro setor, na gestão e implementação de projetos sociais. É redatora e da área de planejamento no SobreOTatame. Se interessa por temas relacionados a gênero, psicanálise e questões raciais. Gateira e leitora compulsiva.

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