13º Se Rasgum: o que rolou no festival e por que você deve ir!

(Foto: Divulgação / Se Rasgum)

Por Steffi de Castro e Larissa Abreu

Todo ano em Belém do Pará rola o Festival Se Rasgum, considerado um dos melhores festivais de música do Brasil!

Anualmente, o festival leva à cidade novos nomes da música nacional e internacional. Esse ano, SobreOTatame esteve lá mais uma vez pra dar aquela conferida!

As atrações

Nesta edição, o line-up contou com mais de 30 atrações, locais, nacionais e internacionais.  Alguns shows marcaram o festival este ano e fomos lá pra sentir a energia!

Letrux (RJ)

(Foto: Divulgação / Se Rasgum)
(Foto: Divulgação / Se Rasgum)

A carioca Letrux (Letícia Novaes) entrou toda paramentada no vermelho, com o repertório do álbum Letrux em noite de climão (2017). Letícia faz um trabalho não apenas musical. É, também, performático e vívido, falando em várias linguagens sobre a liberdade feminina em relação ao próprio corpo, ao sexo e ao amor. O público reagiu com euforia a cada performance da cantora, bem humorada, crítica, acessível e com energia pra dar e vender.

Metá Metá (SP)

(Foto: Divulgação / Se Rasgum)
(Foto: Divulgação / Se Rasgum)

Metá Metá (SP) também levou o público a dançar no segundo dia, a banda paulista, super aguardada, mescla o jazz com alguns ritmos bem brasileiros, trazendo o som das tradições afro para o segundo dia do festival.

Tuyo (PR)

(Foto: Divulgação / Se Rasgum)
(Foto: Divulgação / Se Rasgum)

O trio curitibano Tuyo foi uma das atrações mais esperadas. As vozes femininas e potentes das irmãs Lio e Lay se misturam com as arranjos do violão e dos sons sintéticos que o Machado sabe fazer como ninguém. Além disso, o show é tomado por um clima psicodélico. As composições falam sobre sentimentos e situações cotidianas e fizeram o público se emocionar e cantar junto algumas das canções do EP Pra Doer (2017).

Maurício Pereira (SP)

(Foto: Divulgação / Se Rasgum)
(Foto: Divulgação / Se Rasgum)

Maurício Pereira, que já esteve em edições passadas com a banda Os Mulheres Negras, levou o repertório do seu último álbum, Outono no Sudeste (2018).  Maurício, também, tocou a sua mais famosa, Trovoa, e uma canção inédita escrita para Tim Bernardes (seu filho, vocalista da banda O Terno).

O cantor e compositor faz o estilo de uma “música-conversada”, e fazendo jus a isso, conversou com os fãs mais entusiastas do seu trabalho durante todo o show.

Céu (SP)

Céu foi a atração principal do último dia, e mesmo entrando após as 3h, a cantora veio cheia de energia positiva, leveza e alegria. O público já esperava ansioso pela apresentação do Tropix (2016), vencedor de dois Gramys Latinos (Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa e Melhor Engenharia de Gravação).

Em seu trabalho, Céu mistura com mestria R&B, música eletrônica e disco, dando seu próprio tom ao cenário atual da nova MPB.  Perfume do Invisível e Varanda Suspensa, os dois grandes hits do álbum, foram cantados pela plateia. A cantora ainda nos brindou com Malemolência, um de seus grandes sucessos de 2005.

A performance é cativante em sua simplicidade e a cada música reafirma o porquê de estar entre as melhores apresentações do país, de acordo com o Guia Folha.

Por que ir ao Se Rasgum?

Agora que já falamos sobre os shows que mais curtimos, vamos tentar te convencer a se preparar para o próximo Se Rasgum!

Temos cinco ótimos motivos para você aceitar esse “desafio”:

1 – Música boa a preço acessível

Se Rasgum sempre leva nomes já consolidados no cenário alternativo atual e outros que estão despontando. Tudo isso a preço que basta se organizar direitinho que dá pra pagar (o segundo lote do passaporte completo – mais de 30 atrações! – custou apenas R$ 93,50!)

2 – Organização e Tradição

Este ano o festival chegou à sua 13° edição. Já virou tradição! E ninguém chega até esse número sem organização e boas produções. O que vimos lá foi um um ambiente muito bem organizado, criativo e seguro.

3 – Diversidade

O festival acolhe e celebra a diversidade de gênero, raça, estilo e cultura!

4 – Belém do Pará

Sim, por si só essa cidade já é um grande motivo! Belém encanta pela beleza e riqueza natural, cultural e gastronômica. Ir ao festival é também aproveitar a oportunidade de prestigiar um pedacinho da Amazônia.

5 – Somos um pouquinho do Norte!

No mapa do Brasil, o Maranhão pertence ao Nordeste, e somos nordestinos mesmo com grande orgulho! Mas, na vida, Belém também tem muito a ver com a gente e é muito mais acessível para nós ($$$).

E você, ficou com vontade? Porque nós estamos já imaginando como será a edição do próximo ano!

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Cidadania | Comportamento | Cultura. Criamos conteúdos e acreditamos que o palco de luta é a vida, o nosso tatame de aprendizados diários. #SobreOTatame

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