(Foto: Divulgação).
O badalo solitário do Kazumba que ressoa na “noite vazia de Nauro” anuncia a chegada do batalhão da banda maranhense Baré de Casco e a chama do seu “Kumbaya”, segundo single do grupo.
A batida marcante e quase que mântrica do sotaque da baixada da o ritmo da canção de amor escrita por Sfanio Mesquita e interpretada pela Baré de Casco neste lançamento. Uma poesia simples e fantástica, com melodias e arranjos que permitem uma imersão na experiência que a música proporciona.
Com um desfecho apoteótico, Kumbaya seria uma espécie de amalgama musical, entre o tradicional e o novo, onde temos e vemos a tradição se movendo.
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Captada no Km4 estúdio, o novo single da banda conta com as guitarras de Ruan Cruz, percussões de Handerson e Zequinha Moura, baixo de Marlon Silva, teclados de João Vitor Carvalho, metais por Elder Ferreira e Ramon Pinheiro, além da bateria de Thierry Castelo – que divide as vozes com Jhoie Araújo e o auxílio luxuoso de Roberto Ricci com seu violão percussivo.
Completando nove anos de carreira em 2020, a banda Baré de Casco aposta em Kumbaya como segundo single. Ouça:
Baré de Casco
A Baré de Casco apresenta versões de ritmos consagrados no cenário maranhense e do Nordeste em suas apresentações, como Cacuriá, Bumba-meu-boi, Carimbó, entre outros estilos.
Assim, a banda não possui um segmento ou estilo musical definido que se rotule: ela dá início a uma nova corrente, denominada Chifre Music, ou seja, a música dos corações partidos e do sentimento nostálgico; e ao Regional Progressivo, que é uma mistura dos ritmos populares maranhenses com músicas populares brasileiras.
Ouça, abaixo, o primeiro single deles – a faixa Cozidão:
Kumbaya no SobreOTatame
A música Kumbaya já é velha conhecida dos internautas do SobreOTatame. Em junho de 2018, a faixa integrou o quadro SobreOTatame Sessions, com uma versão apresentada pelo compositor da faixa: Sfânio.
O objetivo do quadro é evidenciar o talento musical de artistas maranhense e apresentá-los ao mundo, valorizando assim a cena independente do Maranhão.
Assim como Fruto do Amor, também apresentada no quadro, Kumbaya ganhou uma versão bastante intimista e remete a uma subjetividade que reflete as experiências de vida de Sfânio.