A musicalidade de Biodz traz referência às vertentes urbanas da cultura reggae, como ragamuffin, DUB, dancehall e rap (Foto: Leandro Foto/Divulgação).
O ambiente urbano oferece um emaranhado de sensações contraditórias que evocam o poder e a vontade de transformação em grupos e pessoas. É nisso que acredita Abiodun, mais conhecido como Biodz, que por meio de sua música, busca trazer à tona a indignação e o fervor que a urbanicidade oferece mesclando com o que é mais característico de suas raízes: a música negra.
No seu primeiro EP, Dr. Dun at Casaloca, Biodz promove uma nova consciência musical que une a linguagem local e a jamaicana, retratando o cotidiano da margem, os preconceitos e a necessidade de uma nova forma de se relacionar com a natureza.
O artista foca nos ritmos e movimentos que surgem em São Luís, principalmente nas periferias, neste EP de estreia. Ouça na íntegra:
Desde 2006, Biodz participa do universo musical, estando há 4 anos focado na cultura Hip-Hop e Reggae que têm forte presença em São Luís do Maranhão, conhecida como Jamaica Brasileira.
Sua música tem como referências as vertentes urbanas da cultura reggae, como ragamuffin, DUB, dancehall e rap. Biodz já organizou bancas de rap e participou da Taça das Favelas, abrindo show de artistas nacionais como Rashid e Dexter.
Em 2019, fez participação no show Eletro Acústico Preto Nando, no Festival BR 135, além de já ter em seu histórico o palco compartilhado com vários nomes consagrados da música maranhense, como Célia Sampaio, Nathália Ferro e Núbia.
É também integrante do projeto Criola Beat, que vem ganhando cada vez mais nome e espaço na capital maranhense além de criar um novo gênero. Abaixo, um dos seus singles mais recentes, I Need Ya Luv, com a participação de Emanuele Paz:
Reggae no SobreOTatame
No SobreOTatame, o reggae é uma pauta sempre constante – e ela está inclusa em diversos quadros, matérias, reportagens e gravações especiais do site.
O estilo é destaque em materiais como o 11º episódio do SobreOTatame Sessions, gravado com a cantora Núbia no Museu do Reggae. Ou em coberturas como a da família regueira, do relançamento do livro Onde o Reggae é a Lei e a lista dos reggaes feitos por roqueiros.
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