Isso, respira. Mantém teu equilíbrio no que realmente importa, coloca alegria nas pequenas coisas, mas permita-se viver as grandes também. Vai lá, abraça o mundo e diga pra si que não é tão difícil assim assumir as rédeas que a vida tanto cobra. Brinca de viver e não carrega tudo simplesmente por querer nas tuas costas. Isso machuca. E lembra de sorrir mais das bobagens que idealiza, mas permita silêncios pontuais de sua vivência. Porque olha, que hoje ainda é um novo dia.
A gente coleciona momentos – e lembretes, como: perder a hora de vez em quando não faz mal, só não deixa isso fazer parte de ti. Mas, também, olha pro relógio e não certifique-se de atender toda e qualquer notificação do celular, é sério, o coração de vez em quando precisa relaxar. E quando falo relaxar, é permitir-se calmo diante de algum obstáculo a tua frente, mas que você, sem perceber, transformou em algo que supera facilmente.
Explora tuas facetas e lembra de trocar as maçanetas, porque a casa é nova e outras pessoas passaram por aqui, nesse canto e na sua vida. Elas vieram e deixaram e levaram um pouco de nós, mas, também, deixaram e levaram um pouco deles. Portanto, permita-se ser quem bem entender. Sofra, sorria, chore, fique calado e comunique-se (com o coração).
O mundo não pára, segue seu ritmo, meio louco eu sei, mas aqui e ali te oferece coisas bacanas de serem vividas. Coisas essas que te dão lições valiosas pro seu aprendizado, como costurar uma camisa e desentupir o ralo, limpar o quarto e juntar os cacos.
E calma, não precisa ir vislumbrado querer vivenciar tudo, apenas uma revolução por vez, sem pressa, porque a vida aqui é assim: uma hora estamos por cima, outrora por baixo. E vamos reinventando novos capítulos da nossa história.
Ame o amigo, perdoe o coração alheio, cuida da família, permita-se chorar, mas não esqueça: coração bom é aquele que reconhece quando quer apenas amar.
E se ficar se perguntando do ontem ou do amanhã, calma, que hoje ainda é um novo dia. O momento certo para recomeçar.