Cinco motivos para você ir ao lançamento de “Onde o Reggae é a Lei”

Atenção! Este texto traz ‘rasgação’ de seda explícita (Foto de capa: Carles Solís/Divulgação).

Há dois anos, o livro Onde o Reggae é a Lei (2013), da jornalista [e minha amiga] Karla Freire, esgotou. Agora, a segunda edição, que traz um novo projeto gráfico, será lançada nesta sexta-feira (31/5), no Chico Discos (Rua dos Afogados, esquina com a Rua São João, Centro), às 20h.

E, neste texto, eu vou dizer porque eu acho que você deveria prestigiar esse lançamento.

Reggae coladinho, tu só dança aqui no Maranhão

Se você nasceu e cresceu ou, simplesmente, mora em São Luís e nunca dançou um reggae coladinho, você está fazendo isso muito errado. Você está na Jamaica brasileira, um lugar que desde a década de 70 vem inspirando e expirando reggae.

(Foto: Márcio Vasconcelos/Divulgação).

Onde o Reggae é a Lei vai te contar um pouco dessa história e mais, traz uma interpretação sobre este rico e diversificado cenário criado a partir da chegada do ritmo em São Luís.

O livro mostra que o sucesso começa nas classes sociais mais populares, assumindo novas proporções com o passar dos anos. Neste percurso, surgem conflitos, convergências e apropriações que foram analisadas por Karla Freire, para compreender esse fenômeno sociocultural.

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O livro possui um texto sensível e responsável

Trabalhei com Karla Freire por quase oito anos, dividindo a tarefa diária de colocar no ar as notícias do que acontece de mais importante no Maranhão. Falo sem um pingo de dúvida que ela é uma das melhores jornalistas que já conheci na vida. Ética, responsável e com um texto tão bom, que eu confiava cegamente em suas edições. E olha que tenho muito ciúme dos meus textos.

Se você for ao lançamento do livro, vai poder conferir de pertinho isso que estou falando, comprando um para chamar de seu.

(Foto: Márcio Vasconcelos/Divulgação).

A pesquisa da obra é cheia de sensibilidade e com um olhar crítico

Karla Freire é pesquisadora e professora. Além disso, somos mais que amigas, somos friends. Digo sem titubear que uma pesquisa feita por ela é uma pesquisa com sensibilidade e olhar crítico.

Ela faz o que no meio acadêmico é conhecido como uma pesquisa de fôlego, com uma temática que é “cascuda”, considerando que é algo muito caro às pessoas que vivenciaram essa ascensão do reggae na cidade.

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Tu já colou no Chico Discos? Não? Te alui, meu primo!

O lançamento vai ser no Chico Discos, aquele lugar maravigold onde todo mundo se conhece, mesmo que não se conheça. No lançamento, vai ter bate-papo sobre reggae com participação do coordenador do grupo GDAM, Cláudio Adão, e do DJ Jorge Black, além de discotecagem exclusiva de reggae no vinil do DJ Marco Antonio.

(Foto: Márcio Vasconcelos/Divulgação).

Para quem não conhece, o Chico tem as melhores cachaças, a melhor decoração, a melhor vista da janela, as melhores festas… Inclusive, se alguém achar uma chave de carro, fui eu que perdi a minha lá, há uns três anos mais ou menos, guarda com carinho e me avisa, por favor.

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Valorize os escritores e profissionais que registram a história maranhense

Eu acho que você deveria ir ao lançamento do livro da minha amiga e dar um abraço muito orgulhoso nela por mim, já que eu estou longe demais para prestigiar esse momento de uma irmã, que admiro e respeito muito. Que venham mais três, quatro, cinco edições de Onde o Reggae é a Lei!!!

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Jornalista por paixão e formação; doutoranda em Jornalismo, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); e mestre em Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Maranhão (UFSC). Fascinada por imagens, lugares e pessoas. Feminista desde criancinha!

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