Coletivo Maria de Lourdes – A Sororidade em pauta

Já fomos submissas –  e algumas ainda são- , já queimamos sutiãs, já fomos a parcela mais frágil da população, e já aprendemos a lutar para superar tudo isso. A vida nos fez fortes e a batalha continua.

 

Uma mulher incomoda muita gente. 

Todas juntas incomodam muito mais! 

 

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

 

Hoje nos organizamos e, com um passo de cada vez, seguimos rumo a um ideal: sermos vistas com igualdade em relação ao gênero que ainda se impõe sobre nós, que ainda nos oprime, que ainda não aprendeu a nos respeitar e que ainda recebe um salário maior mesmo realizando igual papel nas empresas.

Como forma de combater a alienação feminina em relação a tudo isso, um grupo de mulheres criou o Coletivo Maria de Lourdes. São voluntárias de uma ONG dispostas a fomentar a  discussão da igualdade de gênero dentro da organização e das comunidades onde atuam.

 

“Nosso objetivo é a criação de práticas e medidas para (in)formar voluntários conscientes e capacitados, além de reforçar e aplicar a igualdade de gênero dentro e fora do TETO!”

 

Dessa forma, o projeto funciona como uma roda de conversa que visa compartilhar vivências diárias de mulheres de diferentes realidades. Seja da comunidade menos favorecida ou da classe mais alta da sociedade, a troca de informações entre essas mulheres fortalece o laço da sonoridade.

O nome do coletivo é uma homenagem a líder comunitária da Vila Nova Esperança, uma comunidade paulistana que vive à margem da megalópole. Vista como uma mulher firme e que luta pelos direitos dos moradores, a Lia (um apelido carinhoso para Maria de Lourdes) conquistou o seu espaço e guia a comunidade com punhos de ferro e carisma de menina. Ela representa todas as mulheres que lutam todos os dias contra os massacres ao feminino, ao assédio, a violência doméstica, ao cargos trabalhistas remunerados preconceituosamente…

 

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

 

 

Maria de Lourdes é mais um veículo que nos mostra o que tantas outras mulheres fizeram – e sofreram- para que nossas vozes não fossem silenciadas.

“Não sou livre enquanto qualquer outra mulher estiver presa, ainda que as amarras dela sejam muito diferentes das minhas” – Audre Lorde

Para saber mais e aderir ao projeto basta clicar AQUI.

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Maranhense, porém nômade. Acredita ser jornalista e trabalha com marketing, é autora de livros infanto-juvenis e dá conselhos amorosos em mesa de bares da metrópole paulistana, escreve seus devaneios no Amor é Brega, no site Superela, aqui e nos guardanapos dos cafés paulistanos.

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