“Como vai você?” e o chamado Experimento do Arroz

Saudações de outro espaço-tempo!

Venho, muito respeitosamente, por meio deste querido-quântico buraco de minhoca, perguntar algo que considero ser de suma importância ao mundo, algo ainda nebuloso para a ciência pós-moderna e que, com toda a certeza que pode caber em meu ser, merece a mais alta atenção – a pergunta de ouro é simples, corriqueira e cabe em três palavrinhas: como vai você?

É que, para além dos sentidos e da razão, o estado emocional também é condição essencial à percepção do mundo. E, no final das contas, tudo acaba por depender disso. Por essa razão, alternamos as playlists do Spotify (segue a gente lá) de acordo com o humor vivenciado, escolhemos vestir camisetas estampadas em vez de lisas, optamos por um filtro no Instagram (segue a gente lá também) em vez de outro, e o som da furadeira pode ser, ora irritante, ora verdadeiro instrumento musical da grande sinfonia urbana. De igual modo, a paisagem pode parecer mais agradável ao final do expediente, o mundo parece retomar sua beleza após a semana de provas, e as sextas-feiras e os sábados tendem a ser mais divertidos que os domingos, justamente por estes antecederem as segundas.

Ok, é possível que tenhamos concordado até aqui: quando se está tranquilo e bem-humorado, se tende a perceber mais belezas no mundo que quando não se está. É possível ainda que concordemos que os estados mentais ecoam por aí, já que vivemos em grupo, e isto explicaria o porquê da felicidade e do riso serem contagiantes, e até o bordão “gentileza gera gentileza”. Mas, e se nossos estados mentais de fato alterassem FISICAMENTE o mundo? Esta foi a empreitada de boa parte da vida científica de Masaru Emoto. De acordo com o pesquisador especializado em relações humanas, palavras e sentimentos influenciam da simetria das moléculas de água à durabilidade de bens de consumo.

Curiosos pela proposta, quantidade incontável de pessoas (dentro da qual eu mais dois amigos nos incluímos) reproduziu o chamado experimento do arroz. Consiste basicamente em esterilizar 3 recipientes idênticos, preenchê-los do mesmo arroz cozido, e, dia após dia, dedicar alguns instantes para mentalizar um sentimento positivo a um potinho, um negativo a outro e nada pensar, ao último. Surpreendentemente, nós três, além de uma série sem fim de pessoas, constatamos a maior durabilidade do arroz cozido ao qual nos dedicávamos a emanar boas vibrações, ao passo em que poucos dias após o início do experimento, o recipiente ao qual se direcionava pensamentos negativos ficara infestado por uma cobertura de cor esverdeada, tendo durabilidade inferior ao arroz do pote ignorado.

Duvida? Aqui as provas:

Experimento do arroz. (Foto: Arquivo Pessoal / Escola Atuação)
Perceba a diferença no arroz em ambos os potes. (Foto: Rafael Tiengo Corrêa / Instagram)
Perceba a diferença no arroz em ambos os potes. (Foto: Rafael Tiengo Corrêa / Instagram)
Experimento do arroz por Tracy - Braving the hot mess. (Foto: Reprodução)
Experimento do arroz por Tracy – Braving the hot mess. (Foto: Reprodução)

Então, antes de mais nada… Como vai você? O mundo depende dessa resposta e da forma como você trata as pessoas.

E você, curioso para fazer o experimento do arroz?

Uns papéis dizem 'Glauco', outros datam '1991', e ainda há aqueles que atestam à sociedade alguma-coisa-relacionada-a-lei, que teimam em nomear por 'Direito'. São predicados fugazes, descrições momentâneas, fagulhas no tempo. Vivenciando o cotidiano de um ator em dias atribulados, em que se interpreta uma centena de personagens diversos, curiosamente, percebo que também se trata de 'papéis'. Entre os documentados e os interpretados, vivo a jornada perpétua da busca de si mesmo. Ou, em outras palavras, um breve biografia: não sei-sei, mas tô tentando saber, é isso é maravilhoso! (!!!!)

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