A cabine de desinfecção individual ou coletiva é aconselhada para ambientes de aglomerações, como por exemplo, hospitais que tratam diretamente de COVID-19 (Arte: Divulgação).
Professores do Departamento de Engenharia Mecânica (DEMECP) do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), desenvolvem uma Estação de Desinfecção Individual (EDI) e em grupo, ambas de baixo custo, para diminuir a possibilidade de contaminação pelo coronavírus em ambientes hospitalares ou com grande possibilidade de aglomeração.
O projeto foi idealizado pelo professor Kaio Nogueira (CCT/UEMA), em parceria com os professores José Marcos (Faculdade Netcom), Letícia Correia (IFMA) e Paulo Araújo (Ex-Aluno de Engenharia Mecânica/UEMA).
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Em meio à pandemia do Covid-19, uma das principais ações que tem sido usada para controlar a transmissão da doença é a higienização, como por exemplo: lavar as mãos, higienizar compras, lavar máscaras, etc.
Neste caso, a EDI consiste de uma versão já usual de uma cabine individual, cuja função é higienizar o corpo inteiro das pessoas, equipada de uma cabine com estrutura metálica revestida com material tipo lona.
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Fará parte desta estação um sistema de tubulação por onde serão dispensados jatos pulverizados de solução química diluída. Além disso, haverá o sistema de bombeamento e o sistema de automação.
A cabine de desinfecção individual ou coletiva é aconselhada para ambientes de aglomerações, como por exemplo, hospitais que tratam diretamente de COVID-19, pois ajudaria na diminuição dos ricos de contaminação por profissionais da saúde.
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Também pode ser destinada para ambientes públicos como shoppings, terminais, ambientes escolares, supermercados e ambientes com aglomeração em geral.
“O produto é muito eficaz, usado inclusive para fazer desinfecção em centros cirúrgicos. O fabricante garante que esse produto fica de três a cinco horas na pessoa, na roupa. Por isso, a eficácia é de suma importância neste novo dispositivo”, afirma o professor Kaio Nogueira.
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A EDI precisa apenas de uma alimentação de 220V, o seu reservatório é composto por um volume que garante uma autonomia de até 24 h sem reabastecimento. O projeto também pode ser de tamanhos diferentes, de acordo com as necessidades e locais de uso.
De acordo com o professor, “quem passar por uma delas recebe um jato de um produto químico diluído, desenvolvido por laboratório e certificado pela Anvisa. Inofensiva aos olhos e pele. A substância combate alguns tipos de vírus, incluindo o coronavírus, e é capaz de permanecer na roupa das pessoas por 3 a 5 horas”.
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O primeiro protótipo já está em fase de conclusão e será doado a uma instituição de saúde para ajudar na desinfecção de profissionais e pacientes.
*Texto publicado originalmente no site da UEMA.
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