Cena do curta-metragem “REInaldo”, dirigido por Thaís Lima (Foto: Divulgação).
A sétima arte está crescendo no Maranhão e trazendo resultados. O curta-metragem “REInaldo” é um exemplo de bons frutos para o cinema maranhense.
A produção foi selecionada no Concurso “Cine em Casa” para participar da “Mostra Red Cine Comunidade e Diversidade”, que ocorre em julho deste ano.
O curta é uma produção de professoras e alunos da Escola de Cinema do Maranhão, unidade vocacional do Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
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Os participantes tinham a missão de criar filmes com duração de até dois minutos e gravados com smartphones, câmeras profissionais ou amadoras. Como requisito principal, o curta-metragem deveria ser gravado dentro de casa.
“REInaldo” é uma crítica da perda de privilégios durante a pandemia. O filme conta a história de um jovem de classe média alta que vive com os pais. Os pais são idosos e saem para se proteger da Covid-19. Então, ele precisa ser independente nessa nova vida sem os pais e empregados.
De acordo com a gestora da Escola de Cinema, Monica Rodrigues, a seleção do curta-metragem produzido pelos alunos e professoras é o resultado do trabalho de qualidade realizado pelo Instituto.
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“A Escola de Cinema sempre se coloca na posição de apoiadora de projetos que envolvam a difusão do audiovisual, principalmente nos que tenham profissionais que fizeram formações na instituição. É o caso dessa iniciativa, que atendeu à convocatória Cine em Casa e teve seu curta selecionado, mesmo em tempos de pandemia e respeitando as orientações de saúde. Estamos muito felizes”, declarou.
A diretora do curta, Thaís Lima, destacou a relevância da conquista. “Estou muito contente com a realização, porque brinda a minha trajetória e caminhada no audiovisual. Meu percurso está aliado à Escola de Cinema, continuo como parceira da instituição. A obra vai circular em muitos países e mostra que o Maranhão tem muita força no audiovisual”, contou Thaís, acrescentando que o empoderamento feminino prevalece na luta do audiovisual maranhense.
“A concepção intelectual foi feita por mim. É um projeto muito feminino. Fico muito feliz por conseguir levantar essa bandeira e ampliar as produções femininas na América Latina”, acrescentou.
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Os responsáveis pela produção do curta foram: Thaís Lima (direção, roteiro, argumento, produção, produção executiva, som direto e figuração), Mateus Rizoka (direção, direção de fotografia, montagem, mixagem e desenho de som), Virginia Egito (direção de arte), Beto Ehongue (trilha sonora), Maria Lúcia Rizzi Roumié (voz da mãe de Reinaldo). Elenco: Filipe Rizzi Roumié e Mariana Serra.
*Com informações da Secap do Governo do Estado do Maranhão.