#EspecialBR135 | Feira Criativa – Cultura e Economia

A gente sabe que tá todo mundo animado com as atrações musicais do BR. Nós também estamos! Mas hoje, vamos falar da feirinha criativa que rola junto com o festival, movimenta a economia local, ocupa parte do centro histórico de São Luís e traz visibilidade aos produtores locais.

Conversamos com a produtora Cris Quaresma, que organiza a feirinha, para saber sobre esse processo de criação do projeto e do que vai rolar esse ano. E, olhe: Tá massa!

Qual a importância da Feira Criativa acontecer junto ao festival?

Cris: O Festival BR 135 e Conecta música é show, é festa, é música e é também economia criativa. A realização da feirinha dentro do ambiente do festival tem o objetivo de fomentar as cadeias produtivas e agregar valor ao mercado da música. Um mercado que vai além do consumo de discos e shows e aquece a economia do lugar (o centro histórico de São Luís) e atrai o comercio jovem dos foodtrucks, foodbikes e artesãos assim como outros produtos associados.

Em relação as exposições e empresas, o que vai rolar esse ano?

Cris: Esse ano programamos para que a feira realmente fosse uma grande coadjuvante do Festival, que necessitava de um espaço que unisse o produto original e exclusivo, criado artesanalmente pelos artesãos e criadores da Ilha, comida contemporânea e variadas, pois o público do BR é um público engajado com as tendências atuais de gastronomia. Além de atender as necessidades desse público que almeja sempre novidades, a ideia principal é de valorizar o mercado local de economia criativa, de pequenos empreendedores, de produtos feitos com amor, handmade, incentivando assim toda uma cultura de sustentabilidade e consumo consciente. Além disso, estará também disponível, na feira, um lounge produzido em paletes, criado especialmente pelos alunos de arquitetura do ceuma, onde o público poderá descansar, degustar a gastronomia com tranquilidade e ainda fazer suas comprinhas de Natal valorizando e fortalecendo o produto do bem, aquele criado de maneira única. Teremos outras surpresas na cenografia do ambiente, tudo pensado especialmente para o público do BR 135.

Como funciona esse processo para pequenas empresas ou produtores solos disponibilizarem o material na feira?

Cris: A idéia é de fazermos uma feira hype, onde o expositor fica livre para expor o seu produto com o visual merchandising que achar mais interessante para seus produtos, cobramos apenas uma taxa de participação que será destinada para a estrutura (segurança, limpeza) da feira e cenografia do local, agregando valor e mais beleza ao nosso Centro Histórico.

E, por fim, nos diga cinco motivos para as pessoas não deixarem de passar pela feira.

Cris:  Estímulo da economia criativa e sustentável. Para quem gosta de experimentar sabores, o momento é esse, a variedade será muita, inclusive para quem gosta de burguers. Quem ama arte não pode perder os criadores e suas obras. Quem tem personalidade e ama tendências teremos uma linha de criadores de moda incrível, com bolsas, roupas e acessórios. E muitos produtos conectados a música, que é o ponto mais forte na identidade do festival.

E é isso, galera. Da pra descansar dos shows no espaço projetado pra feira, trocar uma ideia com os amigos e incentivar a produção dos nossos artesãos e produtores locais.  Sendo assim: parada obrigatória!

 

Joceline Conrado é psicóloga de orientação psicanalítica. Atua em São Luís como psicóloga clínica e no terceiro setor, na gestão e implementação de projetos sociais. É redatora e da área de planejamento no SobreOTatame. Se interessa por temas relacionados a gênero, psicanálise e questões raciais. Gateira e leitora compulsiva.

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