Existem dois Brasis: o primeiro é um Brasil de ácaros e corrupção e o segundo é jovem e dinâmico

Desde que as manifestações explodiram em junho de 2013, paira no brasileiro um sentimento de mudança e cansaço pelo cenário como as coisas andam. Não está fácil, emprego está difícil, economia fudida e os impostos não cessam funcionando como sanguessugas, aonde o brasileiro quer apenas ser feliz e manter as pessoas queridas bem. Eu sei, têm horas que bate um desânimo, mas hoje compartilho um motivo para não desistir por dias melhores. Trata-se de um motivo para você enxergar dois Brasis e escolher qual quer viver.

O vídeo abaixo é do Leandro Karnal. Se você não o conhece, deixo um resumo de seu currículo: ele é professor Doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996, graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP).

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Este é o Leandro Karnal. (Foto: Reprodução)

Apesar de ser uma singela reflexão de apenas três minutos e, também, um agradecimento aos presentes que foram ao lançamento do seu livro “Felicidade ou Morte” na última terça (21), ao lado do filósofo Clóvis de Barros Filho durante o Café Filosófico CPFL, em Campinas (SP), o recado que ele passa é a respeito de dois Brasis que temos hoje.

Os dois Brasis que ele fala trata-se de um com o pé no conservadorismo, com zumbis querendo manter suas regalias e impedindo o desenvolvimento para as próximas gerações. E um outro Brasil com um espírito jovem, com sede de mudança e pé no otimismo e esperança de um futuro melhor com diferenças sociais. Veja só:

Como falei, o cenário é difícil, é preciso força de vontade e manter viva a chama da esperança por um país mais igualitário e sábio. É preciso educar e trabalhar o potencial de cada um a nossa volta e mostrar que quem cuida do país é a população e não umas centenas de homens e mulheres bem vestidas e estão no Congresso e dia após dia estão se afogando em escândalos e regalias, enquanto existe um povo que está na miséria e não sabe o que terá para comer no dia de amanhã.

E por fim, não sejamos uma geração que deixará como legado problemas e vergonhas para as próximas, mas sim aquelas que, em meio a tanta adversidade, conseguiu respirar um sopro de orgulho por ter deixado as coisas um pouco melhores do que eram antes.

E a seguir deixo algumas perguntas/reflexões: As Olimpíadas representam você? A Copa do Mundo representou? Você se incomoda com o disparate de regiões do nosso país? Você considera alguma região melhor que a outra só porque o desenvolvimento chegou mais rápido que outras? Você acha mesmo que deixamos a desejar em algum aspecto? Você sente orgulho de ser brasileiro? Você tem feito sua parte para melhorar o país?

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Jonas Sakamoto é jornalista e diretor de fotografia. Atua em São Luís como produtor audiovisual, diretor e editor. Já produziu conteúdo para Imirante.com, portal PapodeHomem e, atualmente, trabalha como repórter na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). É fundador e editor-chefe do SobreOTatame.com e viciado em ciclismo.

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