Festival BR 135; confira as fotos da edição de 2019

Que energia, BR! (Foto: Patrícia Adélia / Equipe SobreOTatame.com)

Esse ano tivemos a missão de gerar conteúdo pra um dos festivais que mais temos carinho: o Festival BR 135.

Ao longo das últimas semanas, trouxemos conteúdos de tudo quanto foi jeito: vídeo, resenha, agenda, dicas, cobertura em nosso Instagram e fechando esse trabalho que deu muito prazer trouxemos aqui uma coleção de fotos feitas por mim, Patrícia Adélia.

O BR mal acabou e já deixou saudades, né?
A oitava edição do festival aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de novembro, na praça Maria Aragão e fizemos questão de marcar presença.

O clima que se deu nos três dias foi de festividade, quase uma celebração. Desde o ano passado comecei a enxergar o BR 135 como um grande encerramento dos anos, e nossa, que jeito de encerrar o ano de 2019, não?

O que falar das atrações desse ano? O que tivemos aqui foi uma mistura gostosa de regiões e gêneros musicais. Vivemos um pouco da Bahia, de Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte e Sergipe. Dançamos “Swingueira”, Pop, Música Eletrônica e curtimos muito Rock.

A experiência foi tão intensa que gostaria de falar um pouco sobre as atrações do palco principal.

O nosso conterrâneo VINAA foi a atração de abertura do palco no primeiro dia do BR, e não poderia ter representado mais a nossa terra. O show foi com base no seu novo trabalho “Elementos e Hortelã na Terra dos Eucaliptos, além dos hits do primeiro CD, “Bordel de Amianto”. A performance contou com bailarinos e participações especiais e Cláudio Lima, também maranhense, e Romero Ferro, de Sergipe.

A segunda atração foi a Josyara, que fez um show voz e violão de tirar o fôlego! Representou incrivelmente a força e o talento da mulher nordestina, conquistando o olhar de quem não conhecia a artista, e hipnotizou a quem já curtia o som, reunindo um grupo em frente ao palco que dançava e não tirava os olhos da baiana.

O paulista Edgar entrou pra arrebentar tudo! Iniciou o show com um figurino colorido e misterioso, que marca a sua identidade. Mas o que mais chamou atenção foram as letras de suas rimas e o ritmo forte do rap. As letras do cantor são politizadas e em diversos momentos do show levantou o público com seus discursos de protesto.

Pra encerrar o primeiro dia, tivemos a voz da baiana Xênia França, que envolveu todos com o seu Pop/R&B. O show disse muito sobre auto aceitação e autocuidado. Sobre se identificar com quem se é, com as próprias origens. Sobre resistir.

No segundo dia, a Jamaica Brasileira subiu ao palco. A Orquestra Maranhense de Reggae conseguiu justificar o apelido que São Luís carrega. O show teve participação dos cantores Dicy Rocha, Victor Freire, Otília Ribeiro e Regiane Araújo.

A drag Potyguara Bardo, do Rio Grande do Norte, trouxe o seu pop regional de forma avassaladora! Antes mesmo de ela subir ao palco, um grande número de pessoas já se concentrava na grade e gritava o nome da drag. Ela sem dúvidas foi uma das atrações mais aguardadas do festival. As músicas com um tom de humor conquistou o público e foi possível ouvir a letra na ponta da língua de muita gente!

No fim do terceiro dia, o grupo Àttooxxa entrou para dar de volta o gás que estava quase acabando. O período festivo de fim de ano se deu a um verdadeiro carnaval fora de época. Os baianos colocaram a Maria Aragão inteira pra dançar!

Para dar início às atrações do último dia de festival, a drag Enme subiu ao palco e mostrou a cara da nova geração da música maranhense. O show foi praticamente uma comemoração ao prêmio que a rapper conquistou o prêmio Sons da Rua, em SP, em que foi a única participante nordestina. A performance também contou com bailarinos e participações especiais da cantora Maya Black e do Jefferson Carvalho, de Imperatriz/MA.

A segunda atração da noite foi do maranhense Paulão, que lançou recentemente o clipe ad música TQT. Uma parte do show foi dedicada ao projeto Bailão dos Fuleiros, com os cantores Tiago Máci e Totti Moreira.

Os sergipanos da The Baggios foram a penúltima atração do dia. O show levou ao palco um som alternativo e mostrou que no nordeste também se faz blues-rock. A banda entrou no palco do BR 135 e comprovou o motivo de possuírem duas indicações ao prêmio Grammy Latino.

E para encerrar a sua oitava edição, o festival contou com um show intenso, dançante e envolvente show da Céu. A cantora levou ao palco a estrutura da sua nova turnê APKÁ, título do álbum lançado em setembro desse ano. Além das músicas do novo trabalho, a paulista cantou seus grandes hits como Malemolência, Varanda Suspensa, Perfume do Invisível e A Nave Vai.