Jornadas 2.5: momentos sobre empreendedorismo de impacto social

Primeira edição do Jornada 2.5 (Foto: Júlia Antunes/SobreOTatame.com).

Na última quinta-feira (21), foi realizado no Espaço Black Swan o Jornada 2.5, uma iniciativa voltada para o mercado do empreendedorismo de impacto social.

Realizado pelo projeto Su causa, Mi causa, o evento contou com a participação dos convidados Iblack, Imagina kids, Nouhau e Yduc.

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A idealizadora do Su causa, Mi causa, Monique Moraes, introduziu o evento falando do projeto, que tem como propósito dar visibilidade a iniciativas de impacto social.

O su causa, mi causa teve inicio em 2016 e trabalha com narrativas de quem deseja ou já empreende na área. Em seu currículo, consta ainda a produção do documentário sobre Mulheres que transformam a ilha, sobre empreendedorismo feminino na cidade de São Luís.

Mas afinal, o que são ações de impacto social? O que faz de uma empresa um negócio de impacto social?

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“Entre ganhar dinheiro e fazer a diferença no mundo, fique com os dois”, pontuou Monique Moraes. A frase dita durante uma das falas no evento é um bom resumo do que se compreende como iniciativa de impacto social. Uma empresa focada não só no sucesso do negócio e em seu lucro,mas sim no impacto criado para pessoas ou para o meio ambiente.

A mudança positiva pode estar relacionada a inclusão de grupos minoritários ou de baixa renda tanto na cadeira produtiva, quanto na utilidade ou fim do produto ou serviço.

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O negócio pode visar ampliar aumento de renda dessas populações, reduzir a vulnerabilidade, promover a oportunidade de desenvolvimento, fortalecer a cidadania e os direitos individuais ou diminuir – e até mesmo eliminar – barreiras de acesso a um determinado serviço, como o exemplo da escola de idiomas 4you2, que ao investir em uma logística de aulas de custos reduzidos em material e salas de aula, tornou o valor da mensalidade mais acessível.

Há ainda por parte desses negócios uma vertente inclinada a resolução ou redução de possíveis impactos ambientais.

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Esse setor ficou conhecido como 2.5, pois está entre o segundo setor, do business e das empresas tradicionais, e o terceiro das ONGs e iniciativas sem fins lucrativos. Há também o que conhecemos como Empresas B, as quais têm no seu modelo de negócios um desenvolvimento sustentável.

O grande diferencial de um projeto de impacto social está na palavra propósito. Aquilo que move os que se aventuram nesse tipo de iniciativa é a possibilidade de unir trabalho com a melhoria de vida de outras pessoas.

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Um propósito maior que apenas o desenvolvimento pessoal e profissional: uma proposta de ação que gere, de fato, resultados positivos para o meio e para a sociedade.

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Júlia Antunes é comunicóloga e estrategista criativa com foco em mídias digitais. Desenvolve projetos na área da cultura, como o podcast Elas Criativas e o documentário Coreiras. Atualmente, assina o marketing digital junto do time SobreOTatame e é uma apaixonada por artes no geral.

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