Nossa paz interior não é negociável

Quantas vezes você se sentiu assim?

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Estamos sempre atrasados, perdemos a hora, ficamos na dúvida, retrucamos e acabamos não tomando uma atitude sobre o problema estampado na nossa cara e por preguiça não tomamos a frente para uma mudança. Nós e essa mania de ficar perdidos dentro de nós mesmos e se sentindo só em meio à tanta gente.

É engraçado a maneira como nos comportamos, como projetamos e nos submetemos às coisas na vida, boas e ruins. Seja em relações, no trabalho ou na família, às vezes, parece estarmos perdidos a frente do nosso propósito.

Nos deixamos assim, avulsos. Temos a sensação sobre alguns sentimentos ruins são nossos donos e a maneira como eles nos dominam é de uma facilidade e maestria absurda, e assim mergulhamos nessa empatia sem fim e inércia do que realmente somos. Esses seres mutáveis e inquietos.

Nunca estamos satisfeitos, reclamamos, sempre achamos que a outra pessoa tem uma vida melhor, o celular, a casa, o carro, as companhias, tudo do outro parece ser melhor. Não percebemos o quanto somos apequenados quando dominados por esses pensamentos.

Não existe essa ideia de felicidade contínua e que dura para sempre, pois até o “para sempre acaba”, o mundo não vai dar respostas de mão beijada apontando um norte para as soluções dos nossos problemas.

As coisas estão aí, são disponíveis e gratuitas. Coisas essas como generosidade, empatia, amor e respeito, e acredite: Todas as respostas estão dentro de nós mesmos. Pois estar tranquilo e sereno consigo é estar em busca que ninguém pode tirar de você, é ser dono e tomar à frente da nossa vida.

Chega um ponto na vida aonde percebemos a existência de pessoas boas e ruins, em que vão ter bad trips e momentos para transbordar de alegria e se equilibrar nessa alegoria chamada vida é fundamental. Fazemos parte de um todo, um pingo nessa imensidão, pois tudo está conectado e uma decisão pode acarretar muitas coisas, por isso apenas temos tenhamos culhões para encarar as consequências dessas decisões. É sentir-se vivo, sabe.

É ser viajante, desligado e alvo das próprias experiências, alguns não vão entender e julgar, mas deve ser porque eles perdem tanto tempo buscando a si nos outros, e esquecem conhecer a si mesmos. Todas as respostas estão de nós mesmos, todas.

Abandona essa ideia sobre uma vida boa ou ruim, ela apenas oferece coisa que nenhuma pessoa pode tirar de você: Sua própria existência e capacidade de viver essa experiência e essa paz interior que não é negociável.

Vale o play:

‘Well, count on me
When the world isn’t kind
And it leaves you behind
All alone’

administrator
Jonas Sakamoto é jornalista e diretor de fotografia. Atua em São Luís como produtor audiovisual, diretor e editor. Já produziu conteúdo para Imirante.com, portal PapodeHomem e, atualmente, trabalha como repórter na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). É fundador e editor-chefe do SobreOTatame.com e viciado em ciclismo.

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