A vida não é uma tentativa constante de suavizar ou “vilanizar” as situações do cotidiano. Longe disso, é apenas entender que o que você leva são apenas consequências de suas escolhas e malabares de sentimentos e aprendizados de tudo ao nosso redor. E por mais que tentamos fazer tudo de acordo e seguindo a risca os planos e obrigações, é inevitável errar aqui ou ali. Mas, calma, tudo é passível de erros. O problema é quando você se deixa levar por isso. É sobre a vida que vamos falar aqui.
Acordamos várias vezes durante a madrugada pensando naquele relatório para entregar, as deadlines acerca de metas malucas colocadas no dia a dia do trabalho e exercícios. Difícil, eu sei, de aprender a dizer não para as pessoas e seus pedidos inadiáveis.
Entretanto, é incrível a maestria que conduzimos nossa vida. Basta parar por apenas 5 minutos – e não sinta-se culpado por isso – e observar como as coisas operam ao seu redor e como cada detalhe tem um aspecto seu e muita vezes depende de você para acontecer. E por mais que você se “autocobre” por sofrimentos, prisão moral e queira cumprir rigorosamente as regras para ser uma pessoa exemplar e correta, não é saudável ser tão cruel consigo. É pesado carregar sua vida, uma vez que você pode deixar-se conduzir um pouco por ela.
Estendemos a hora do trabalho, culpamos o trânsito, estamos atrasados, sentimentos embaralhados e perdemos compromissos por estarmos perdidos dentro de nós mesmos. Já se perguntou quando vemos pessoas leves, tranquilas e de boa, porque elas são serenas e não se deixam levar por arquétipos ruins que, ás vezes, parecem domar nossa vida?
E antes que você me pergunte o que eu estou querendo dizer, pergunte a si mesmo quantas vezes você se deixou vitimizar pelo “erro”?
Errar traduz um dos aspectos mais sinceros do nosso lado humano, não por demonstrar eventuais fraquezas, mas por simbolizar que um ato falho pode florescer o que há de melhor em nós, dentro e fora. E só basta termos consciência disto.
“E se errar, errei
Fui sincero e isso bastou
O que levo é o amor
Por isso brindo o que passou
E quem foi triste é quem não chorou”
Post originalmente publicado aqui!