(Reprodução/Instagram).
A paralisia coletiva diante de tudo que está acontecendo se tornou o motivo principal da angústia que habita o meu campo energético.
A sensação de inércia se transforma em tristeza, raiva e ansiedade.
No ano passado, Bacurau (Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, 2019) se tornou o meu filme favorito, porque na tela do cinema conseguiu projetar a realização de um desejo: a reação popular organizada contra o plano de extermínio do fascismo.
A atual onda de manifestações do povo contra o racismo simboliza o despertar do povo de Bacurau.
O que está acontecendo não é apenas por George Floyd, assassinado por um policial branco: é pelo direito de respirar de milhões de pessoas.
A mensagem da foto do pôster do filme sintetiza o nosso dever: precisamos enterrar o fascismo.
O que mais me fascina nesse filme nacional é a premissa de que a resistência foi protagonizada por uma comunidade simples do interior do Nordeste.
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A mensagem dessa metáfora é um convite para que cada pessoa busque uma forma de contribuir nessa missão de jogar uma pá de areia para sepultar o mal.