Por que o amor de mãe é o mais legal do mundo?

Não, não tenho a mínima ideia dos corres que é ter uma cria. O mais próximo que vivi disso, foi com a criação da minha irmã mais nova, experiência fundamental na minha vida. Mas tem uma pessoa que desempenha uma função ímpar na minha vida, e na de várias pessoas quando tem aquela figura com o arquétipo de “mãe“.

Detentoras da proeza de nos amar como somos. Elas apreciam as mais delicadas virtudes e defeitos. Não sei vocês, mas a minha desde que adentrou a era digital, é um motivo para me divertir e sempre provoca boas risadas por meio de suas publicações, comentários (e que comentários!) e broncas on-line, sem omitir suas opiniões sobre quaisquer assuntos ou atitudes que ela não concorde. Quem nunca passou uma vergonha básica com “ela” presente nas suas redes? rs

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A gente fica até sem graça nesses momentos, mas no fundo é assim que ficamos. (Foto: Reprodução)

Apesar de ter crescido longe da minha, acabei ganhando um brinde que, quando novo, se quer imaginava ter anos depois – na fase adulta: uma mãe (junto com meu pai) eternamente jovem. Sendo assim, por vezes abandonam seu cargo superior de maturidade e adotam o papel de adolescentes, que pedem conselhos e permitem-se, em meio à loucura do dia a dia, exibir a vulnerabilidade escondida pelas marcas inevitáveis da idade. O que torna as coisas mais humanas de serem vividas e apreciadas.

Carrego a crença de que a boa e velha base familiar é fundamental para ter um pouco de equilíbrio na vida, sem que cultivada com harmonia. Pois é nesse ambiente que temos a oportunidade de recarregar energias para os desafios, alimentar os sonhos e ânimos para nos tornar pessoas melhores no mundo.

Ter uma mãe é ter um presente do divino, é ter alguém que no íntimo sempre se preocupará conosco, mesmo quando não concordar com nossas atitudes. É ter quem te ame incondicionalmente, que protege sua cria, que te alimenta, mas não mede palavras na hora da briga e chama atenção sem receio. E aquela risada? É a mais gostosa do universo. É quem te passa sabedoria nos momentos sérios e complicados.

E não, não é romantizar por conta desta data, mas sim um lembrete de que dias como o de hoje, podem muito bem ser replicados ao longo do ano como um simples motivo para celebrar. Até porque, elas cuidaram da gente desde o primeiro momento que demos um sinal de vida dentro de seus corpos. Ter o papel mãe é ocupar um trabalho em tempo integral.

A mamãe não é aquela que coloca um ser no mundo, mas sim que cria e aposta na nossa melhor versão para um mundo melhor. Que mesmo com medo, te joga nas imprevisibilidades da vida. Que briga, mas depois sorri das tuas burradas. Que não cabe dentro delas quando você realiza aquela vontade inexplicável. Que vibrou tanto quando você disse suas primeiras palavras ou deu seus primeiros passos. Que sabia que seríamos seu legado, que, no fundo, desejaria que jamais crescêssemos e criassem asas, mas que têm plena consciência dos aprendizados que compartilhou nas raízes que firmou.

Filme Que Horas Ela Volta? (Foto: Divulgação)
Filme Que Horas Ela Volta? (Foto: Divulgação)

Porque o melhor amor, é o amor de mãe, que sabe antes de ti, que aprende contigo, a magia de podermos ser pessoas melhores em um cantinho do coração que fazemos questão de ocupar.

Um salve para as mamães do mundo!

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Jonas Sakamoto é jornalista e diretor de fotografia. Atua em São Luís como produtor audiovisual, diretor e editor. Já produziu conteúdo para Imirante.com, portal PapodeHomem e, atualmente, trabalha como repórter na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). É fundador e editor-chefe do SobreOTatame.com e viciado em ciclismo.

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