(Foto: Taciano Brito / Divulgação)
Neste domingo (17), o projeto Quintal cultural, do Casa d’Arte Centro de Cultura, homenageia os povos indígenas através do evento (R)Existência, que contará com uma vasta programação cultural.
A abertura da programação contará com a exposição Crianças Tentehar, do fotógrafo Taciano Brito, a partir das 16h. Às 17h, será realizada uma roda de conversa com o Povo Tremembé, com lançamento ao público do trailer do filme Iwazayzar – Guardiões da natureza, além da venda de artesanatos Tikuna.
O encerramento da programação contará com o show musical da cantora Djuena Tikuna.
A entrada no Casa d´Arte Centro de Cultura é gratuita, com cachê colaborativo para o show musical (contribuição com o que quiser ou puder). O centro cultural fica localizado na Rua do Farol do Araçagy, nº 9, no município de Raposa (MA). Mais informações clicando aqui.
Para mais informações, pelos telefones (98) 99974-9366 / (98) 98160-9188.
Exposição
Na exposição Crianças Tentehar, o artista Taciano Brito, se utiliza da técnica Portrait, para mostrar a sua admiração e carinho pelos povos originários, trazendo, com sensibilidade, recortes da sua passagem pela ancestral Festa do Mel, em agosto de 2017, onde dava início a jornada do seu longa-metragem: Iwazayzar – Guardiões da Natureza.
Roda de Conversa
No bate-papo com o Povo Tremembé, serão debatidas as experiências de resistência do povo nos municípios de Raposa e São José de Ribamar, relatando suas histórias e seus costumes.
Show Musical
A cantora do povo Tikuna, Djuena é uma artista da Amazônia, da região do Alto Solimões. Filha de Nutchametükü e Tochimaüna, nasceu em Umariaçu, onde o rio “banzeira as fronteiras” do Brasil, Peru e Colômbia. Djuena, “a onça que pula no rio”, canta a cultura do seu povo, mantendo viva a sua história.
O álbum Tchautchiüãne, primeiro disco de Djuena, foi indicado ao Indigenous Music Awards, a maior premiação mundial da Música Indígena, que ocorre em Winnipeg, no Canadá.
Djuena Tikuna encanta quando provoca o público a entrar em contato com sua ancestralidade, participando assim, de um ritual de celebração, como uma revoada de pássaros multicoloridos, entoando canções de resistência e liberdade.