E aí, você é sua rotina, seu carro, trabalho, seus pertences?
Levamos uma vida corrida, isso e não tem nenhuma novidade em saber disso, mas será que perdemos a possibilidade de enxergar além e de que somos muito mais do que pessoas exercitando seus papéis na vida e seguindo “um manual de deveres”?
Somos milagres, mas, ás vezes, esquecemos disso e a real é que somos parte de um todo.
Antes de continuar a leitura, um vídeo que acho sensacional:
“We know what we are for
And how we became so informed
Bodies of info performing such miracles I am a miracle, made up of particles
And in this existence
I’ll stay persistent
And I’ll make a difference
And I will have lived it”
Belas imagens, não?
Pois bem. Não sei vocês, mas procuro levar a vida de um jeito tranquilo e desarmado, compartilhando alegria e aprendizados. A vida é boa pra quem sabe aproveitar, difícil também porque o charme dela é feita dessas inconstâncias. É uma hora estar por cima e outrora estar por baixo.
Navegamos em marés turbulentas e que depois transformam-se em calmaria surreal desvendamos anseios e nos entregamos à medos, pilotamos sonhos, mas congelamos na realidade. Somos arquitetos dessa jornada que aos poucos vai dando conta que somos infinitos aos olhos da imensidão do mundo e presentes que ele nos oferta, é a constante oportunidade de viver nessa cadeia de eventos orquestrados de maneira minimalista. Afinal, somos como uma formiga que não sabe o tamanho do mundo que existe ao seu redor, e isso nos motiva a desbravar as diferentes facetas do mundo exterior e interior.
Reclamamos, não enxergamos e negligenciamos sobre coisas que não dão certo, ficamos tristes e temos uma mania de debruçar sobre sentimentos ruins como se eles fossem as únicas razões de estarmos nesse plano. Em que é importante entender que eles – os sentimentos ruins – devem sim existir para cumprir sua função de aprendizagem e sabedoria, assim como os bons fazem nossa alma transbordar e evidencia o que temos de melhor para compartilhar com o mundo.
Somos um milagre feito de partículas, exploradores dessa cadeia do viver. Não super analiso ou complexo as coisas, apenas descanso na boemia de quem tem plena consciência que pode perder, mas ganhar também na vida.