Arte de Caixa de Raiva, do historiador e escritor Tonny Araújo. Foto: Reprodução/Facebook.
Um chamado à trilha do paradoxal caminho que há entre o presente e o futuro da humanidade.
Esta é apenas uma entre tantas as descrições que podem ser feitas de Caixa de Raiva, novo romance do historiador Antônio Carlos Araújo, conhecido como Tonny Araújo.
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O lançamento do livro está previsto para o dia 26 de setembro de 2019, às 19h, na Livraria e Espaço Cultural AMEI, no São Luís Shopping – a entrada é franca. Além do lançamento, a noite contará com sessão de autógrafos e um bate-papo sobre o livro, ficção científica e a sociedade atual.
Saiba mais sobre o lançamento clicando aqui.
Caixa de Raiva
Primeiro romance da vida, Caixa de Raiva é uma narrativa distópica de Tonny Araújo.
Como afirma a professora doutora Naiara Sales Araujo (autora dos livros Literatura Fantástica, Ficção Científica e Literatura Gótica: interfaces e diálogos entrelaçados e Ficção Científica Brasileira: Cultura, Identidade e Política), Caixa de Raiva é, definitivamente, “um convite à reflexão, ao deleite e à imaginação”.
Para a docente, como todas as grandes distopias – Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; Nine-teen Eighty-Four (1984), de George Orwell, Fahrenheit 451, de Ray Bradbury; Andróides sonham com Ovelhas Elétricas?, de Philip K. Dick; O Conto da Aia, de Margaret Atwood, pra citar alguns — Caixa de Raiva “leva o leitor à ânsia do porvir”.
“Com esta obra, Tony Araújo presenteia não só os leitores amantes de ficção científica, mas todos aqueles que veem a literatura como uma expressão de pensamentos, incertezas, medos, euforias e esperanças […]. A ampla gama de recursos utilizados pelo autor na elaboração da narrativa demonstra sua apropriação de estilos linguístico-literários próprios das distopias, atribuindo à obra um valor literário incontestável!”, pontua Naiara Sales Araujo.
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Este romance é, indubitavelmente, um chamado à trilha do paradoxal caminho que há entre o presente e o futuro da humanidade. Mais: numa era de muros, ódio e intolerância, é tanto um alerta quanto produto de tempos coléricos e absurdos
A professora Naiara Sales Araujo.
Tonny Araújo
Além de historiador (formado pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA), Tonny Araújo é músico e Mestre em Cultura e Sociedade (pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA).
Atualmente, é baterista das bandas Forte Apache e Antídotos Sociológicos. Na Literatura, já publicou poemas nas antologias: Palavra é Arte (67 edição, Palavra é Arte Editora, SP, 2015), V Antologia do Prêmio Portal Amigos do Livro (Scortecci Editora, SP, 2015), O Suicida, conto vencedor do 35° Concurso Literário de São Luís e publicado pela Editora Aquarela em 2015, O lugar do jazz na construção da música popular brasileira (NEA, 2016).
É autor da dissertação: Polifonia de vozes e produção de sentidos na imprensa: uma estudo sobre os discursos da crítica musical brasileira acerca da influência do jazz na MPB.