A mistura do rock com o bumba meu boi (Foto (boi): Márcio Vasconcelos).
“O rock foi lentamente se aclimatando no Maranhão. Perdendo muitas de suas características originais, aculturando-se diante dos terreiros de umbanda, absorvendo e reelaborando o bumba-meu-boi. Hoje, o rock maranhense tem uma outra batida no seu ideário”. Quem afirmou isso não é este que vos escreve.
Na verdade, não sei o nome da pessoa que comentou essa frase – mas, ao que tudo indica, posso concluir (com certa margem de segurança) que: (1) muito provavelmente essa pessoa precisou esperar só mais alguns meses para poder assistir à estreia de Parque dos Dinossauros (1993) no Cine Passeio aqui em São Luís (mas se de fato assistiu ou quis assistir, aí já não sei); (2) a afirmação acima, a passear entre “o purismo e a antropologia cultural ultrapassada” – como nos comenta o historiador maranhense Tonny Araújo –, é bastante, bastante exagerada para o contexto da época.
Leia também | Dia Mundial do Rock: 14 bandas maranhenses que você precisa conhecer
A conclusão nº 1, brincalhona, que serve apenas para situar a citação na linha do tempo, advém de uma constatação bastante simples. Explico: tal afirmação sobre o rock feito aqui no Maranhão está no parágrafo inicial de uma matéria de divulgação de um evento chamado Festival Tropical de Rock Maranhense, como consta na imagem abaixo.
Um festival do começo dos anos 1990, realizado no perdurável Tropical Shopping e que contou com a participação de bandas antigas da cidade como a Paul Time (uma espécie de punk rock levemente new wave, que teve até clipe na MTV) e Amnésia (uma das primeiras bandas de punk/hardcore do cenário maranhense, oriunda da década de 1980).
Já que cortaram qualquer indicação de data neste arquivo escaneado, quem me ajudou a concluir que tal matéria do jornal O Estado do Maranhão era de março de 1993 foi Adalberto Júnior, jornalista da Rádio Universidade FM (106,9 MHz), que vem fazendo um ótimo trabalho de reconstrução da memória do rock maranhense com seu blog Documento Rock MA: “Pelas bandas que estavam na ativa aí [na matéria] … Estamos falando de 1992, no máximo 1993. Eu estava lá neste festival”.
Leia também | Ringo Starr, Charlie Watts e suas levadas sensatas e musicais na história do rock
Eu verifiquei: o primeiro domingo de abril caindo no dia 4, como sinalizado no segundo parágrafo da matéria, aconteceu só uma vez na década de 1990 – justamente em 1993 (Sherlock Holmes ficaria orgulhoso de mim).
Com relação à minha conclusão nº2, ela, na verdade, não é minha: entre todas as pessoas para quem mostrei a matéria (músicos, jornalistas, historiadores etc.), é unânime que o redator da matéria tenha se empolgado ao afirmar que a genética das bandas locais estava impregnada de ritmos da cultura popular na altura daquela época.
Com a palavra, Adalberto Júnior: “[…] este texto vem falando de uma ‘descaracterização’, mas acho que não é tão verdade assim… Eu acredito que alguma dessas bandas possa ter tido um pequenino flerte. Eu sei disso porque a Daphne, por exemplo, fez alguma coisa nesse sentido, alguma mistura dessas em alguma música. A banda não está mais na ativa. De vez em quando eles se juntam para tocar. E eu tenho certeza que em pelo menos uma música eles fizeram essa mistura. Mas isso de descaracterizar o rock para fazer uma parada tipo um movimento, como teve lá em Recife, não. Isso com certeza não procede. Eu sei que a banda Armagedon fez algum show, alguma apresentação, lá para a segunda metade dos anos 90, com tambor de crioula – não sei se isso está registrado em vídeo, sei lá. Foi um show que eles fizeram, no qual botaram um tambor e começaram a improvisar. Algo nesse sentido. Mas não é algo marcante como um tópico que tenha influído de maneira a fundar uma conexão forte do bumba meu boi dentro do rock aqui Maranhão”.
Leia também | Mês Roqueiro: 8 lançamentos maranhenses recentes para celebrar o rock
O depoimento do músico e jornalista Pablo Habibe ressoa bastante com o de Adalberto: “O que eu lembro é que eventualmente algumas bandas faziam [essa mistura] … Por exemplo: a própria banda do Paulo Pellegrini [a Daphne]. Eu lembro de algum momento eles fazendo alguma coisa com ritmo de bumba meu boi. Não era tão incomum alguém tentar alguma coisa assim. Mas, em geral, era sempre algo que era uma colagem esporádica. Algo bem pontual, não chegando a abarcar nem um disco inteiro. Era no máximo uma música ou um ‘detalhezinho’ em um show. Não lembro de nenhuma banda que tenha feito disso um estilo. Eventualmente, alguma banda, no meio da música, parava tudo e a bateria imitava a batida de algum sotaque de bumba meu boi; ou chamavam alguém com pandeirão. Mas nunca rolou, pelo o que eu lembre, algo como Chico Science, por exemplo. Dessas bandas da matéria, não lembro de nenhum que fez algo nesse sentido”.
Por sua vez, Bruno Azevedo, escritor e dono da Pitomba Livros & Discos, complementa: “De onde vejo, na real, nossas bandas conversaram pouco com o Boi, talvez porque todo mundo estivesse conversando com ele em outros gêneros e as bandas de rock fossem coisas de nicho, desde as bandas punk dos anos 80. Além disso, algumas gerações estavam sob a sombra da MPM [Música Popular Maranhense, espécie de versão local da MPB; não confundam com Ministério Público Militar], essa coisa troncha marcada por um namoro bizarro entre o Boi e agentes do estado, que ficou pairando por ali até o fim do governo da Roseana”.
Mas estamos falando, basicamente, da década de 1990. Ainda que a ‘tradição’ de flertar pontualmente com ritmos como os do bumba meu boi tenha seguido, de lá pra cá, apenas entre pouquíssimas bandas de rock locais, podemos identificar, dos anos 2000 em diante, bandas e artistas maranhenses que, de fato, se propuseram a fazer dessa mistura sua identidade.
Leia também | “Espaço Tempo”: pop-rock em destaque na estreia da banda Dizneilandia Dandi
São exemplos a Nego Ka’apor (2004 – 2010), que também colocava na mistura timbres eletrônicos, um naipe de metais e grooves funk; o Clã Nordestino (1999– 2010), que não tinha nada de rock, e sim rap com ritmos tradicionais maranhenses; e o Cofo de Parafernalha (2014 – dias atuais), uma espécie de Nego Ka’apor mais bruta, mais pesada, que puxa ainda mais para o rock.
Abaixo, listaremos 7 músicas de bandas maranhenses que misturaram rock com ritmos tradicionais do estado, em especial o bumba meu boi – fazendo dessa mistura sua identidade musical ou não. E o que entendemos por “rock”?
Bem, categorizar o que é o rock como estilo de música não é uma tarefa muito fácil. Como bem disse Roberto Muggiati, no livro Rock – o grito e o mito: “(…) a natureza dinâmica e fragmentária do rock não admite simplificações, reduções, catalogações. Daí a impossibilidade de ‘explicar’ o rock ou inscrevê-lo num ‘panorama definitivo’”.
Contudo, para fins de simplificação, adotamos a seguinte linha de raciocínio: assim como o saxofone está para o jazz (simbolicamente falando), a guitarra está para o rock – e esse foi nosso crivo para fazer a lista: a presença, na mistura, de timbres de guitarra relativamente ‘agressivos’. Dessa forma, tivemos que deixar de lado artistas como Phill Veras, Camila Reis, Claudio Lima, Caçador de Groove, Clã Nordestino e Nonato e seu Conjunto – que também fizeram misturas com ritmos como bumba meu boi, tambor de crioula ou cacuriá, mas que não são rock. Futuramente, contudo, faremos outra lista incluindo essa galera.
Leia também | Apostando no metal sinfônico, ouça “Arcana Opus I (The Archer)”, da Vangloria Arcannus
Começaremos nossa lista abaixo com a banda Daphne e depois seguiremos por ordem alfabética.
1) DAPHNE – “Mistura”;
A Daphne (1988 – 2004) é considerada a primeira banda de rock de São Luís a lançar um álbum totalmente autoral, intitulado Semblantes (1996), que segue uma linha meio ‘new wave feita com teclado de freestyle’ (destaque para a faixa título, com um riff inicial de timbre deliciosamente datado, que nos remete estranhamente às músicas do Stevie B ou Coro).
O segundo álbum, Por que não? (2001), nos mostra uma fase da banda em que os arranjos eram mais plurais, com influência de reggae, baião e MPB. É aqui que se insere a faixa “Mistura”, na qual guitarras se comportam quase como matracas em meio a linhas percussivas sazonais de bumba meu boi do sotaque de zabumba. Ao final, um solo de guitarra de timbragem de jogo de arcade ainda consegue solar em cima dessa linha de boi após o último verso.
2) BRUTALLIAN – “Matracada”;
A Brutallian (2002 – dias atuais), que mescla influências de thrash metal com heavy metal clássico, é uma banda que vem colecionando muitos elogios a respeito de seu mais recente álbum, o Reason for Violence (2018). Tal álbum, inclusive, foi eleito um dos melhores lançamentos do ano tanto pela linha editorial da Roadie Crew (revista brasileira especializada em metal e rock clássico) quanto pelo voto popular dos leitores do referido periódico – e até hoje o álbum vem sendo objeto de resenhas de sites renomados.
É no ‘Reason‘ que encontramos uma notória homenagem musical ao Maranhão: a faixa instrumental “Matracada” – que, diferentemente de “Mistura”, é 100 vezes mais pesada, cadenciada e de ethos apocalíptico, como se o fim do mundo estivesse acontecendo durante uma apresentação do Boi da Maioba (sotaque de matraca).
AH! E já ia me esquecendo: a Brutallian me confidenciou que mais dois singles estão sendo gestados para serem lançados entre setembro e outubro. E adivinhem? Dessa vez, a mistura envolverá ritmos como tambor de crioula e cacuriá.
3) COFO DE PARAFERNALHA – “Cosme Bento”;
Foi no casarão Angelus Novus, no espaço do Cena Aberta (grupo de teatro de Luís Pazzini, conhecidíssimo ator e professor da UFMA, falecido recentemente devido à Covid-19) que a Cofo de Parafernalha foi dando liga às suas composições, nas quais ritmos de vertentes afro (como muitos do Maranhão) sempre marcam presença em meio a guitarras geralmente pesadíssimas.
Um bom exemplo dessa fusão encontra-se na faixa “Cosme Bento”, que se inicia com uma batida de ferro a la tambor de mina, pontuada por um baixo timbroso. Após o refrão, e depois de três mudanças de ritmo, um bumba meu boi é anunciado por um riff que lembra muito os trabalhos do guitarrista Lúcio Maia na Nação Zumbi.
4) ENDO-Z – “Boi do Riba”;
A Endo-Z (2000 – 2007) foi, basicamente, uma banda ludovicense de forte sonoridade grunge que não resistiu à brincadeira de improvisar uma toada de bumba-meu-boi durante um ensaio.
A brincadeira acabou virando uma música inteira chamada “Boi do Riba”, cuja toada nos traz um amo que pergunta a um boiadeiro “onde está o meu boi?” – para logo ouvir como resposta: “foi embora e não voltou / foi embora com meu amor”. Resposta que, jocosamente, transforma em boi (em corno) aquele que tem a função de guardar e conduzir a boiada (isso sem falar que tal revelação nos mostra que o amor do boiadeiro – amor que a gente supõe ser uma pessoa – é, no mínimo, adepto da zoofilia).
O arranjo de guitarra que acompanha a breve parte da toada na música (que dura pouco mais de 30 segundos) é bastante simples – o destaque mesmo vai para as interpretações acima que podemos fazer da toada; para os três riffs (em sequência: heavy metal, thrash metal, metalcore) que se seguem após a toada (todos sem a base rítmica de boi); e para um sample de mungido de bos taurus (mais conhecido como gado) que acompanha o primeiro daqueles três riffs de guitarra.
5) MADIAN & O ESCARCÉU – “Perambuleio” (versão ao vivo);
O estilo de Madian & O Escarcéu (2011 – dias atuais) pode ser definido como um Cordel do Fogo Encantado (Pernambuco, 1999 – 2010; 2018 – dias atuais) que resolveu fincar um dos pés com força no rock progressivo, trazendo todo um repertório de timbres que este subgênero do rock se prontificou a trabalhar ou importar ao longo de sua história, como aqueles associados a orquestras de música clássica.
Lançaram, em 2012, o refinado álbum Sinfonia de Baticum (de arranjos orquestrais assinados pelo maestro Vidal França), cujas músicas ao vivo são “mais viscerais, mais rock ‘n’ roll”, como até já admitiu o próprio baixista da banda, Miguel Ahid, em entrevista para o portal UAI em ocasião da turnê do grupo por mais de 15 cidades brasileiras em 2014.
A música “Perambuleio” é um ótimo exemplo disso. No álbum, as partes nas quais os ritmos maranhenses dão as caras na faixa não estão misturadas com timbres ‘diferentes’. As guitarras aparecem da metade pra frente, mas sem a companhia dos ritmos ‘do berço’. Ao vivo, as guitarras, sim, como vocês podem conferir no vídeo abaixo, acompanham com gosto a sequência de sotaques de bumba meu boi após um baião roqueado.
6) NEGO KA’APOR – “Argamassa Cinzenta”;
Até segunda ordem, pequenos gafanhotos, tudo leva a crer que a Nego Ka’apor foi a primeira banda autoral de São Luís a assumir uma proposta análoga a da Nação Zumbi, apropriando-se de ritmos e timbres da cultura popular local e misturando-os com elementos de ‘linguagens’ sonoras radicalmente diferentes, como sons eletrônicos e riffs de guitarra.
Quando a banda teve início (lá para meados dos anos 2000), seu nome, inclusive, era Som do Mangue; apenas por volta de 2004 é que mudaram para o nome pelo qual são mais conhecidos. Lançaram três álbuns: o primeiro, de 2006, homônimo; o segundo, de 2010, intitulado @parelha; e o terceiro, 2010, uma coletânea com faixas do primeiro e do segundo álbum.
Para nossa lista, destacamos a faixa “Argamassa Cinzenta”, uma amálgama de sons elétricos, eletrônicos e percussivos cuja parte B, antecipada por uma voz feminina citando João do Vale (“Mas tem homem capaz de fazer tudo doutor!”), nos traz uma batida de boi de zabumba acompanhada por guitarras malucas: uma aluarada, solando, e outra bem fuzzy fazendo a “cama”.
7) PUTABEND – “Dente de Ouro”;
Formada em 2017, a Putabend faz um rock autoral direto e simples. “Fenotipicamente”, parece um Engenheiros do Hawaii que de vez em quando arrisca evidenciar influências do Led Zeppelin. Digo isso com certa imprecisão porque, até agora, eles apenas trabalharam com singles e nenhum álbum.
Foram seis singles lançados até o momento em todas as plataformas digitais: “Com os anjos”, “Iemanjá”, “Dente de Ouro” (uma versão meio zeppeliana daquela conhecida música de Josias Sobrinho), “Sereia”, “Alívio” e “Bumba Índia”.
Esta última, gravada com a participação da Companhia Barrica, nos oferece pandeirões de timbres bem metalizados fazendo a base para um riff competente, empolgante e radiofônico e para uma letra meio empolada (apesar de rica em referências culturais de São Luís). Contudo, honestamente, sinto que seja mais interessante colocar “Dente de Ouro” neste Top 7. Desconfio, inclusive (de forma meio insolente, confesso), que talvez nem a própria banda perceba o quanto sua versão de “Dente de Ouro” mereça mais estima, dado que “Bumba Índia” ganhou um lyric video – enquanto aquela não.
“Bumba Índia” pode até ser mais pra cima, ‘vistosa’, tal como um boi de orquestra aos olhos dos turistas, mas “Dente de Ouro” traz consigo um background histórico importante. Como nos afirma Arlindo Carvalho, músico-percussionista consagrado de São Luís: “Josias Sobrinho, assim como Sérgio Habibe e César Teixeira, foram os artistas que começaram a pensar a música do Maranhão a partir da cultura popular; com estes compositores, começa-se um arquétipo da música maranhense moderna, uma construção de identidade. Quando vem à tona o álbum Bandeira de Aço [1978], com a interpretação de Papete de várias músicas feitas por essa galera [“Dente de Ouro“, inclusive, está neste disco…], inaugura-se um apelo de afirmação da música feira no nosso estado, de que aqui também tinha coisa boa, relevante, digna de atenção”.
Isso está em ressonância ao que disse o professor Flávio Reis em um texto intitulado “Depois da MPM”, ao comentar e referenciar uma monografia de Josias Sobrinho: “[Depois do lançamento do Bandeira de Aço, Josias comenta que] ‘daí em diante outros artistas e álbuns, com alguma relação com a cultura popular de raiz maranhense, foram sendo colocados no mercado nacional’, citando Papete, Ubiratan Souza, Tião Carvalho, Betto Pereira, César Nascimento, Mano Borges, Alê Muniz, a dupla Criolina, Flávia Bittencourt e ‘Rita Ribeiro e Zeca Baleiro, que sempre apontam em suas produções um elo qualquer de identidade maranhense’”.
Não por acaso, o “Dente de Ouro” da Putabend, depois da interpretação dedicada do vocalista Job Veloso, se encerra com um elo explícito de identidade maranhense, o bumba meu boi – mas um bumba meu boi sinistramente apoteótico, quase agourento, cuja progressão harmônica nos remete consideravelmente ao começo de “Immigrant Song”, do Led Zeppelin. Consideravelmente, reitero.
A propósito, a Putabend também me confidenciou que está com planos de gravar mais três músicas este ano e de lançar mais dois singles já prontinhos — e um deles, que será divulgado em outubro, é uma versão de uma música bem conhecida do catálogo da MPB do nordeste…
Bom, na minha humilde opinião, bem que alguém poderia fazer uma versão punk de “Mariquinha”, do cacuriá de Dona Teté, e na hora do refrão mudar para um thrash. Fica a dica.
Mais do São João do Maranhão
Durante o mês inteiro de junho, traremos um material especial sobre o São João do Maranhão. O objetivo do SobreOTatame é trazer à memória os dias alegres que já vivemos e ainda viveremos, dar voz aos principais atores e atrizes dessa época e alimentar o nosso amor por essa festa.
Segue, abaixo, os materiais produzidos este ano:
- Matracas que seguem firmes: o batalhão do Boi da Maioba;
- Um Forró para quem ama o São João, o novo single de Jonas Magno;
- Lá vai Boi de Pindaré: 60 anos de resistência;
- Matracas que se reinventam: o Boi de Maracanã em 2020;
- São João em tempos de isolamento social: Caio Zito cria versões alternativas de bumba-meu-boi;
- Nina é, Nina foi, Nina sempre será: o batalhão do Boi de Nina Rodrigues.
Abaixo, alguns dos materiais produzidos: