Das sensações que não têm explicações, poucas delas merecem definições convincentes quanto de um abraço.
É algo natural, ameno, ás vezes com malícia, ás vezes sincero, em brincadeiras, ou, simplesmente, um aconchego e refúgio de um calor ou alegria momentânea.
Um abraço é um ato de dois corpos, uma troca de energia, uma troca de vibes, de sinceridade boa. É um desses atos que quebram protocolos dos apaixonados, que substituem palavras, simboliza uma amizade, um amor, um sinal, um afeto.
Ás vezes, um abraço equivale um beijo, pois poucos sabem o valor de um abraço, principalmente um abraço sincero. Não que você vá sair por aí abraçando tudo e todos, mas lembrar que um abraço é algo simples e quer dizer muito sem você abrir a boca.
Abraço sincero, rápido, sem jeito, descompassado, perdido, esperado, apaixonado. Já te dei abraços daqueles de amigo, mas, também, de apaixonado. Porque o teu abraço era uma espécie de morada, onde acalmava a alma, reforçava as paredes do meu corpo, libertava meu coração e dava sentido à essas coisas da emoção.
Não que eu te amasse, até porque até hoje eu não se te amei ou amo, mas que teu abraço hoje é uma espécie de saudade. Em que te ver – tipo, agora – seria apenas, um abraço com algum sintoma do que falei nas linhas acima.