Zeca Baleiro nas gravações do documentário “Ventos que Sopram Maranhão” (Foto: Paula Cinquetti/Divulgação).
O documentário “Ventos que Sopram Maranhão” é um dos mais de 50 filmes selecionados para o 13’ In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, que ocorre entre os dias 16 e 27 de junho.
Dirigido por Neto Borges e filmado em maio de 2019, no espaço de apenas duas semanas, e finalizado neste ano, o doc é uma viagem musical ao estado do Maranhão, com ênfase na produção musical da capital São Luís, diversa e multifacetada.
- Malucagens e molequices: uma Entreveta Zurista com Zeca Baleiro;
- “Beijo à Queima Roupa”: Tiago Máci e Zeca Baleiro juntos em clipe;
- Brasília, releituras e clipe colaborativo: Fagner e Zeca Baleiro em álbum ao vivo.
Há samba, choro, rap, reggae, rock, música caribenha e música eletrônica, em meio às tradicionais festas populares como o bumba-meu-boi e o tambor de crioula. Guiado pelo cantor e compositor Zeca Baleiro, o público é apresentado a um rico caldeirão musical de matriz africana, ameríndia e ibérica.
“O filme é ‘uma’ antologia da música maranhense, não ‘a’ antologia. Mesmo que fizéssemos dez filmes, não seria possível abarcar toda a riqueza da produção musical do Maranhão. Há nomes importantes que ficaram de fora ou por agenda ou por questões de logística, mas pode-se dizer que é um registro bastante honesto, abrangente e generoso do que se tem produzido musicalmente no Maranhão nos últimos 40, 50 anos”, diz o diretor.
“E pelo que sei, é a primeira vez que um filme se dedica a mostrar essa produção ainda quase inédita para o Brasil de forma tão comprometida. O filme é fruto da paixão que eu e Baleiro compartilhamos pela música do nosso estado”, completa Neto.
- Não acredito em Zeca Baleiro mas… deixo quatro verdades sobre ele;
- Palavra Acesa: amor aos livros, bons papos e Zeca Baleiro;
- Lançamentos maranhenses: Boi de Leonardo, Zeca Baleiro e D’Luka.
Nomes fundadores da música maranhense como Chico Maranhão, Josias Sobrinho, Sérgio Habibe e Tião Carvalho, se misturam a revelações recentes como Criolina, Núbia, Santacruz e Cláudio Lima. Bambas do samba como a veterana Patativa e pioneiros do reggae como Fauzi Beydoun e Célia Sampaio dão seus depoimentos sobre sua origem, formação e trajetória, em falas pontuadas por histórias divertidas e mesmo pitorescas.
Produzido por GAYA FILMES e OLHO Filmes, o filme deve ser exibido no Canal Curta! até o final do ano, a exemplo do doc “Ventos que Sopram Pará”, este dirigido por Renato Barbieri, que abordou o universo do carimbó e das guitarradas paraenses e foi apresentado pelo músico Felipe Cordeiro.
Por enquanto, o público poderá conferir “Ventos que Sopram Maranhão” na plataforma do festival In-Edit (in-edit-brasil.com), que neste ano será on-line, em virtude da pandemia. A programação é gratuita, com limite de visualizações.
Parte da programação estará disponível também na plataforma do Sesc Digital (sescsp.org.br/cinemaemcasa) e na Spcine Play (spcineplay.com.br), com acesso gratuito em ambas.
“Ventos que Sopram Maranhão”
“O Maranhão é um estado cheio de histórias de encantarias e São Luís uma ilha cheia de lendas e mistérios”. É esse o tom de “Ventos que Sopram Maranhão”, em que Zeca Baleiro nos guia nesta viagem musical a seu estado natal.
Com depoimentos e performances de artistas locais de diversos gêneros musicais, descobrimos um painel sonoro pulsante e pouco explorado. Entre localizações emblemáticas e parcerias musicais inéditas, o filme nos leva ao cálido som do Maranhão.
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Com produção da GAYA Filmes e da OLHO Filmes, o documentário é fruto de um sonho persistente de dois produtores culturais maranhenses: do cineasta Neto Borges; e do cantor e compositor Zeca Baleiro.
Com duração de 77 minutos, é uma antologia musical conduzida por Baleiro ao encontro de músicos e trovadores-autores, entre falas, cantos e ritmos maranhenses. Um caldeirão musical diverso e único de matriz africana, ameríndia e ibérica. Há quem diga que São Luís é a última ilha do Caribe.
SobreOTatame Personagens EP. 04: Zeca Baleiro
A Ilha Magnética sempre faz o Zeca voltar. O Zeca Baleiro já contou a história dele, mas e a tua? A gente quer saber ela também.
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